Inquietações Pedagógicas

"Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…"  Jorge de Sena in Metamorfoses

5.3.05
 
Notícias do (meu) mundo
O CNE acaba de publicar as actas do seminário sobre Educação e Direitos Humanos. Pedro Bacelar de Vasconcelos escreve sobre a actualidade dos Direitos Humanos e a necessidade da sua educação, Barbosa de Melo clarifica conceitos e situa-os historicamente. Rosa Afonso analisa currículos e manuais. Dão-se a conhecer experiências curriculares e extra-curriculares de educação para os direitos humanos. Ana Carita dá conta das contradições que encontrou entre uma retórica democrática e uma prática autoritária e que não promove a autonomia dos alunos. Teresa Ambrósio fala sobre o conceito de equidade. Duas mesas-redondas abordam a diversificação curricular na escola (com participações das “inquietas” Berta Macedo e Mª Armandina Soares) e a diferenciação pedagógica (Sérgio Niza, Jorge Pinto, T.Pereira...) na sala de aula. Um painel moderado por Odete Valente e com Agostinho Reis Monteiro, Teresa Vasconcelos, J.M. Canavarro, Luis Alcoforado e Filomena Pereira debruçou-se sobre “como garantir a equidade no sistema educativo”. Maria Emília Brederode Santos apresenta uma síntese final.


.A Fundação Calouste Gulbenkian acaba de editar as actas do encontro A Língua Portuguesa : Presente e Futuro realizado em Dezembro passado, com o patrocínio do Presidente da República .Além disso promoveu, na semana passada, um encontro entre os participantes para um balanço do Encontro, informações sobre as múltiplas actividades da Fundação neste domínio – que Manuel Carmelo Rosa apresentou - e propostas para o futuro apresentadas por Eduardo Prado Coelho, o Comissário do Encontro. As propostas de Prado Coelho foram sintetizadas em três pontos :
- necessidade de uma instância que se ocupe regularmente das linhas de orientação e estratégias de uma política da língua portuguesa – uma espécie de Conselho Superior da Língua Portuguesa, dependendo directamente do Primeiro Ministro e que assegurasse a transversalidade permanente da Língua Portuguesa;
- necessidade do desenvolvimento do ensino da língua portuguesa no plano básico o mais cedo possível;
- necessidade de uma política portuguesa de língua no mundo mas em articulação com o Brasil e com os PALOP.

Maria Emília Brederode
Comentários inquietacoes_pedagogicas@hotmail.com

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