Inquietações Pedagógicas

"Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…"  Jorge de Sena in Metamorfoses

25.8.07
 
FAROL - MANUAL DE EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS
Será em Lisboa, no dia 24 de Outubro de 2007 (Dia Internacional da Paz)e em Coimbra no dia 25 de Outubro, que a HUMANA GLOBAL - Associação paraa Promoção dos Direitos Humanos, da Cultura e do Desenvolvimento lançarápara o público o "FAROL - Manual de Educação para os Direitos Humanoscom Jovens".

Este manual, tradução do manual do Conselho da Europa "COMPASS - AManual on Human Rights Education with Young People", trará a Portugal uma nova perspectiva sobre os Direitos Humanos, quer a nível nacional, quer internacional.

Contaremos com presenças do Conselho da Europa, da Secretaria de Estadoda Juventude e do Desporto, Instituto Português da Juventude, CentroNorte-Sul do Conselho da Europa, entre outros.

Eis a mensagem do Secretário-geral do Conselho da Europa sobre este manual e o seminário que a Humana Global levará a cabo.
Com a inscrição no seminário TERÁ DIREITO A UM LIVRO “FAROL – MANUAL DE EDUCAÇÃO PARAOS DIREITOS HUMANOS COM JOVENS” E AO CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO
MAIS INFORMAÇÕES EM: http://www.humanaglobal.com
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Os direitos humanos são aqueles direitos inalienáveis e indivisíveis deque os serem humanos gozam pelo simples facto de serem humanos. Garantir que estes direitos são aplicados por todos, onde quer que seja, é um dosmaiores desafios do século XXI, e importantes progressos neste âmbito têm sido alcançados ao nível internacional nos últimos anos.
A Convenção Europeia para a Protecção dos Direitos do Homem e dasLiberdades Fundamentais (CEDH), um tratado do Conselho da Europa, é considerada o sistema regional mais efectivo de protecção de direitos humanos. Portugal tornou-se Estado membro do Conselho da Europa em Setembro de 1976 e assinou – como pré-condição para a adesão – a Convenção Europeia para os Direitos do Homem. Esta convenção foi ratificada em Novembro de 1978 pela Assembleia da República. Isto significa que os direitos humanos de todos os que residem em Portugal –independentemente da nacionalidade de origem – estão protegidos pela Convenção que é apoiada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
No entanto, os direitos humanos não podem apenas ser implementados através de um processo legal. É por esse motivo que o Conselho da Europa também trabalha para inspirar a sociedade civil e as autoridadespúblicas na promoção dos direitos humanos para que lutem pela prevençãoda injustiça, da opressão e da discriminação.
Desde 2000, o Conselho da Europa tem estado envolvido num ProgramaEuropeu para a Educação em Direitos Humanos junto dos Jovens e declarou 2005 como o Ano Europeu da Cidadania através da Educação. O FAROL,desenvolvido por uma equipa multidisciplinar internacional, traz umacontribuição substancial para este programa. Este livro não oferece caminhos preestabelecidos para prevenir violações de direitos humanos,mas sugere uma variedade de formas criativas através das quais os adolescentes, os jovens adultos e os que com eles trabalham, em contextos educativos formais ou não-formais, possam aprender a lidar com problemas de direitos humanos onde quer que ocorram.
A publicação deste primeiro trabalho em língua portuguesa acerca da educação para os direitos humanos com jovens tornou-se possível através do empenho e investimento de uma organização não governamental que subscreveu firmemente a missão do Conselho da Europa: a HUMANA GLOBAL.Agradeço aos editores e aos numerosos parceiros governamentais e nãogovernamentais, que foram e serão promotores da mensagem do FAROL. A salvaguarda dos direitos humanos necessita de um compromisso individual de cada um de nós.
Terry Davis, Secretário-geral do Conselho da Europa(in FAROL - Manual de Educação para os Direitos Humanos com Jovens)

Posted by MEBS

16.8.07
 

O QUE A TV PODIA SER...


As fotografias da Ani lembraram-me o programa Câmara Clara sobre fotografia com Eduardo Veloso e Delfim Sardo que repetiu ontem na RTP 2. Foi um interessantíssimo programa onde mesmo - ou sobretudo - quem não sabe nada de fotografia como eu aprendeu imenso.

Também ontem a 2 repetiu um documentário excelente sobre o David Mourão Ferreira. E todas as noitas têm passado filmes interessantes que nos pôem a pensar sobre o mundo (por exemplo, aquiu há uma semana deu um filme de N. Cassavettes com o Denzel Washington que acabava por ser uma enorme crítica ao sistema de saúde americano e aos seguros de saúde que começam a estar na moda por cá) e sobre os seres humanos ("Sylvia" sobre a poetisa Silvia Plath passou também há dois ou três dias).

Tudo isto porém começa mais ou menos depois das 23h e termina entre as 2 e as 3 da manhã. Só mesmo em férias...

Que pena a televisão não repensar o seu papel!

Maria Emília Brederode Santos

5.8.07
 

AMB
Capelinhos-2006

 

AMB
Etna

 

A importância da cultura científica

Os noticiários deste Verão continuam significativamente ocupados por problemas relacionados com o clima, a sugerirem uma meditação sobre o que fazemos da Terra e um apelo à necessidade de aprofundar a formação cívica, designadamente através do reforço da cultura científica das pessoas.

É necessário aprender a gostar da Terra e a defendê-la. Não é possível esquecer a acção daquela menina britânica que em pleno tsunami na Tailândia salvou dezenas de pessoas, ao reconhecer os sinais da catástrofe, competência que havia adquirido na escola.
Uma outra área, a
vulcanologia, é uma dimensão importante da cultura científica, cada vez mais procurada em viagens que associam lazer e aprendizagem científica. Victor Hugo Forjaz, vulcanólogo açoriano fala, a propósito do geo-turismo, da necessidade de "fomentar o gosto" pela vulcanologia, para que "não seja olhada como um terror, nem como uma fatalidade, mas como um instrumento de criação da natureza".
Uma forma de promover a cultura científica, associada ao lazer..
O programa Ciência Viva oferece, por esse país fora, durante o Verão, oportunidades por vezes muito interessantes para aprendermos a conhecer melhor o planeta, nas suas diferentes vertentes.

Os tempos são bem diferentes daqueles em que se escrevia sobre uma erupção que ocorreu no Pico, em 1718:
....”.rebentou o fogo no meio da serra e principiou a deitar ribeiras para cima da terra para o mar e porque ainda não parava o fogo continuaram os exercícios espirituais......austeras penitências, e porque se não fizeram todas, continuou Deus com o mesmo castigo, novos terramotos tão estrondosos”.... .....registos paroquiais....freguesia de S. João do Pico, in Norberta Amorim.

....mas há ainda muito a fazer para promover e consolidar a cultura científica .

2.8.07
 

Correspondência escolar e Internet

Ao reler alguns textos pedagógicos e ao pensar nos meios que já vamos tendo nas nossas escolas não posso deixar de imaginar como Freinet, ao criar a correspondência escolar com base no correio tradicional, teria sido feliz se a comunicação entre culturas e meios diferentes fosse no seu tempo tão fácil como é hoje com a Internet. Os sempre actuais e magníficos textos de Freinet ensinam-nos como os horizontes culturais das crianças e jovens podem ser alargados através de projectos de pesquisa sobre o meio, partilhados com outras crianças e jovens de contextos contrastantes. Descobrir o amigo/colega de um meio diferente é sempre fonte de aprendizagens diversificadas .
O isolamento e a pobreza culturais de muitas das nossas escolas, inaceitáveis, podem encontrar nas TIC um instrumento de transformação....mas a ajuda da pedagogia é imprescindível.
Ana Maria Bettencourt


1.8.07
 
"Que as férias nos iluminem......" MEBS
AMB
Terceira- S. Jorge