Inquietações Pedagógicas
"Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…" Jorge de Sena in Metamorfoses
30.11.05
Jornal de Letras e a Autonomia
Como já devem ter reparado saiu, na passada 4ª feira, o Jornal de Letras com a página mensal das Inquietações Pedagógicas. No caso, as páginas 7 e 8. O tema é "A autonomia das escolas" e a coordenação foi feita pela Berta Macedo. Escreveram o João Barroso (já aqui publicado no blog), a Mariana Dias (também já publicada no nosso blog) e a Luisa Homem com um artigo sobre a autonomia "Na educação pré-escolar".
Na página seguinte saiu um artigo da Beatriz Bettencourt, intitulado "Gerir o Tempo", que apresenta uma análise comparativa, a partir do "Education at a Glance", Eurydice, 2005, da forma como são geridos os tempos de trabalho escolar, dentro e fora da escola, e mais especificamente ainda os tempos de trabalho dos professores, em vários países da União Europeia. Um tema da maior actualidade, como sabemos.
Mas o tema da "Autonomia" foi também objecto da Conferência anual da Gulbenkian sobre Educação. O Prof. Neves Adelino , professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa, foi o Comissário da Conferência que, durante dois dias (ontem e hoje), reuniu cerca de 400 pessoas num debate sobre a autonomia das escolas que teve, entre vários motivos de interesse, como principal originalidade o olhar da gestão organizacional sobre a escola e a defesa dos "3 pés do mesmo banco" : autonomia, avaliação e incentivos...
Maria Emília Brederode Santos
Comments:
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Enquanto não houver consenso sobre "qual a MISSÃO do ensino público" em Portugal, não vale a pena discutir a autonomia das escolas e outros (muitos) assuntos que têm feito correr tanta tinta.
O problema é precisamente a falta de consenso nos "actores" que actuam da área do Ensino, sobre qual a Missão desse Ensino (Estado, Alunos, Professores).
Só depois de ser atingido esse consenso é possível definir Políticas de Ensino, que são as propostas programáticas para atingir a Missão.
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O problema é precisamente a falta de consenso nos "actores" que actuam da área do Ensino, sobre qual a Missão desse Ensino (Estado, Alunos, Professores).
Só depois de ser atingido esse consenso é possível definir Políticas de Ensino, que são as propostas programáticas para atingir a Missão.
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