Inquietações Pedagógicas

"Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…"  Jorge de Sena in Metamorfoses

18.9.08
 
Rita Canário
Um abraço das Inquietações Pedagógicas aos nossos colegas Rui Canário e Beatriz Bettencourt . A Rita Canário, sua filha, deixou-nos e deixa muitas saudades. Era uma jovem e brilhante cientista, generosa e cheia de boas qualidades.
Pertencia à nova geração de portugueses que estão a mudar a face do país.
A vida foi cruel com ela .
Um abraço de nós todos

Comments:
A Rita foi uma estrela!

Como todas as estrelas um dia perdem a Luz.

Deixo um grande raio luminoso em todos nós.

Um grande abraço aos seus pais e irmão, meus queridos amigos!

Rosarinho Saraiva e João
 
"(...)
Cada dia as horas se despem mais do alimento:
Não há saudades nem terror que baste."


Sophia de Mello Breyner Andresen
Antologia
Círculo de Poesia
Moraes Editores, 1975




ficamos sem palavras, imóveis, sem consolo, sem compreensão...

e nada basta.

um grande abraço, à beatriz, ao rui, ao manuel, a todos os que.

patrícia.

http://algas.blogspot.com/2008/09/morte-um-insulto.html
 
Deixo as palavras que o Joao leu na despedida da Ritinha.
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Recordando a Rita

Sinto, sentimos uma amizade, um carinho e um respeito muito grande pela Rita, a Nossa Ritinha. Uma pessoa especial.

Gostaria de recordar um pouco a Rita. Conheci a Rita há 18 anos, fomos colegas de curso. Colegas de lutas por causas. Colegas de copos e de gargalhadas!


A vida da Rita foi uma vida cheia!

Plena de emoções, de alegrias… cheia de amigos e amigas, de risos!

O seu Riso, o seu sorriso!

A Rita era uma pessoa especial. Conheceu o mundo, sempre amiga dos seus amigos,

A sua vida foi uma aventura.



A Rita era uma pessoa de causas, sempre pronta a ir em frente, pronta a lutar por aquilo em que acreditava.

Recordo as guerras contra as propinas, contra a falta de Estado na educação,

Recordo depois a Abril em Maio, o relembrar do 25 de Abril.

Recordo o seu entusiasmo, a Rita estava sempre presente.



A Rita era uma pessoa muito inteligente, e sinto que não teve o espaço necessário para explorar todo o seu potencial. Mas a Rita gostava do que fazia, das aulas e da investigação. Queria compreender o mundo, a Física das coisas.



A Rita, a nossa Ritinha, como eu e a Ana a passámos a chamar já lá vão uns bons anos, também era a Rita do filme francês. Há muito tempo que dizemos que a sua vida dava um filme, um bom filme!



Os seus amores. O seu Luís… os seus Luises! As coisas que lhe aconteciam!

Episódios que nunca esquecerei, alguns que claro, não presenciei, mas a forma como a Rita os contava! Tornaram-se memórias visuais, tal como se as tivesse presenciado. E os seus Risos!

As histórias com a sua Diane,

As suas aventuras, os episódios recambolescos, quase inacreditáveis!



O seu humor faz-nos muita falta!



Penso que a Rita quer que a recordemos assim, que nos lembremos do seu humor, da sua inteligência, da sua alegria e da sua coragem.



Também na terrível doença, a Rita foi uma mulher de grande coragem. E manteve o seu humor até ao fim, a sua vontade de viver. Aproveitou a vida em pleno, e será sempre um exemplo para nós.



A Rita, a nossa Ritinha, deixa já muitas saudades. Muita tristeza, também me deixa um sentimento de injustiça!



Mas a vida é assim, e assim me dizem.

A vida é assim…



Recordarei a Rita como ela era,




Alegre



Lutadora



Bonita



Amiga



Inteligente,





Cheia de Vida
 
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